Artigos Exoticos


Bengalim do Japão


BENGALIM DO JAPÃO – LONCHURA STRIATA

Tamanho: 11 para 12 cm
Temperamento:
Calmos e socáveis, são escolhas de excelência para uma voadeira comunitária. Não devem partilhar o alojamento com aves conflituosas.Gostam de viver em grupo em vez de estarem em pares ou sozinhos.
Reprodução:
O Bengalim é assim de tudo, um progenitor perfeito. O seu instinto é tão apurado, que fazem dele a ama de excelência. A maioria das aves exóticas necessita de amas para a reprodução, amas estas, escolhidas e introduzidas pelo homem e não por si. Deve-se a essencialmente dois motivos: a maioria delas é má progenitora devido ao “exílio” em cativeiro, ou porque abandonam os ovos em caso de inspeção do ninho.Com a utilização dos bengalins como amas, estes problemas deixam de existir, pois apesar de ter sido “criado” em cativeiro, revela um enorme instinto maternal, alimentando quase que qualquer bico que lhe seja colocado no ninho. Outras características dos Bengalins, é que muito dificilmente abandonarem o choco, por mais inspecções que sejam feitas ao ninho, características fazem do Bengalim do Japão uma ama de excelência, sendo escolhidos para
“adotarem” os ovos e/ou crias de outros exóticos compatíveis.A sua resistência é enorme, ao ponto e se lhe for permitido criar durante um ano inteiro.Muitas aves gostam de estar em bando e em viveiros, o Bengalim também pode estar, mas as suas características de excelente reprodutor, aconselham uma gaiola por casal pois estes tem tendência de dormir todos no mesmo ninho.Utilizar esta regra, serve essencialmente para permitir efectuar cruzamentos seguros, de forma a obter os melhores resultados possíveis.O ninho é construído numa caixa de madeira fechada ou semiaberta,
utilizando para a execução da construção do mesmo diversos materiais, como feno e fibra de coco.A fêmea põe entre cinco a sete ovos, que são chocados alternadamente por ambos os progenitores.O período de incubação varias entre os 13 e 18 dias.As crias abandonam o ninho após cerca de 21 dias.Às seis semanas de crescimento as crias devem ser separadas dos pais, momento aproximado em que a fêmea inicia nova postura.
Gaiola:
Desde (40×30 x 30 cm). Ninho: Caixa de Madeira (cerca de 15 x 10 x 10 cm) com um furo na
frente.
Material:
Pedaços de fibra de coco, feno ou folhas de palmeira.
Dica:
Não se devem ter vários casais num mesmo viveiro, pois estes vão todos para o mesmo ninho acabando por matar as crias.
Alimentação
O Bengalim não é menos exigente se comparado com outras aves exóticas. A principal diferença consiste na sua extraordinária capacidade de resistência. Devemos, para além da mistura para exóticos, oferecer aveia descascada e milho painço.
Um suplemento vitaminico, papa e colocar sempre à disposição grit e cálcio são essências para uma dieta equilibrada.A água do bebedouro deve ser trocada diariamente.
Distinção entre sexos:
A distinção entre os sexos é difícil pois são visivelmente idênticos. O macho canta e
exibe rituais de corte, a fêmea também canta, mas num tom mais grave.A diferenciação dos sexos é possível pelo comportamento ou sexagem por ADN.O Bengalim é uma ave sem dimorfismo sexual, não sendo possível visualmente pela cor apresentada na plumagem identificar quem é quem.Os machos podem ser detetados pelos seus comportamentos de corte com pequenos saltos e trinados curtos, comportamentos territoriais e encetar rituais de sedução, é o macho.
Dica:
Coloque a ave numa gaiola individual. Passados uns dias coloque lá outro bengalim. Se o bengalim que estava na gaiola cantar atrás do bengalim recém inserido, efectuando o ritual de acasalamento, é porque estamos na presença de um macho, caso contrário é uma fêmea.
Tipo e Estrutura
O Bengalim do Japão é uma ave de forma compacta e robusta, não devendo, contudo parecer pesado ou gordo. A cabeça é bem proporcionada com o resto do corpo. O dorso tem um diâmetro transversal bem desenvolvido formando um peito amplo. As asas aderem bem ao corpo, devendo terminar no ponto onde começam as penas de cobertura da cauda.
A cauda é mantida um pouco erguida em relação á linha longitudinal geral e, sobre a linha exterior do leque, as rectrizes formam uma flecha em degradé regular, terminando em ponta as duas penas centrais. Os pés e os dedos devem ter escamas regulares. Os dedos devem estar munidos de todos os segmentos. Cada dedo termina numa unha bem formada, não muito longa, a fim de permitir à ave manter-se de maneira segura e firme sobre o poleiro. O bico apresenta-se de forma cónica, possante, robusto, não muito comprido, no prolongamento da linha do crânio e as suas partes superior e inferior unem-se perfeitamente.
O comprimento total do Bengalim do Japão, medido desde a ponta do bico à extremidade da cauda, é de 12,5 cm.
Cor
A cor deve ser tão viva e pura quanto possível, sem sombras, com excepção das mutações especiais mencionadas nos respectivos standards. Em geral e para todas as mutações, a cor da plumagem do dorso e das pequenas plumas superiores das asas é mais clara, bem como do alto da cabeça, da máscara, do peito e da cauda, salvo indicação em contrário no standard de cada mutação.
Desenho
Um desenho de estrias longitudinais deve ser bem visível sobre a nuca, no dorso e sobre as penas pequenas e médias das asas. Na parte inferior do dorso e sobre o uropígio, o desenho das penas, em forma de losangos alongados em ambos os lados do eixo longitudinal do corpo, deve ser bem visível. A parte que recobre o peito, de uma asa à outra, apresenta uma curva regular que faz a uma separação nítida entre as cores da zona inferior do peito e do ventre. Esta curva deve ser nítida e perfeita.
Um desenho regular, nítido e pronunciado, continua desde a linha acima do peito, passando pelos flancos e pelo ventre, até às penas inferiores da cauda. Forma um V cujo vértice se dirige para a cauda. Este desenho característico de “divisa militar” é ainda realçado por plumas sobrepostas em certas zonas. A região denominada ”culotte” (zona entre coxas) situa-se de ambos os lados do uropígio em forma de meia-lua, até à parte de trás das pernas, e inclui as plumas da cloaca. O desenho da “culotte” é idêntico ao da nuca.
Plumagem
A plumagem deve ser completa, densa, fechada e bem aderente ao corpo.
Atitude e Apresentação
Comportamento vivo e atento. Deve manter-se calmamente no poleiro ou mover-se saltitando como é próprio da sua natureza. A linha do dorso apresenta um ângulo de cerca de 35º em relação à horizontal. O pescoço e a cabeça são ligeiramente elevados em relação ao dorso. A zona ventral situa-se bem elevada em relação ao poleiro. As pernas são posicionadas bem paralelas entre si e ao meio do corpo.

Diamante Gould

Diamante Gould – Chloebia gouldiae

Tamanho: Aproximadamente 13 a 14 centímetro.
Distinção entre os Sexos:
As fêmeas podem ser reconhecidas pela sua plumagem com uma cor menos brilhante e, durante a época de gestação, os seus bicos adquirem uma cor cinzenta-escura. A faixa azul na parte anterior da cabeça, por vezes, não se manifesta nas fêmeas, ou tem uma tonalidade mais pálida.
Características sociais:
Os diamantes gould são aves pacificas e gregárias que gostam de companhia.
Na natureza selvagem, vivem em grandes bandos. Os machos não lutam entre si e, mesmo durante a época de gestação, o grupo vive harmoniosamente em conjunto. Estas aves devem ser mantidas em grupos, em vez de em casal ou mesmo individualmente, Se pretende criar estas aves, é aconselhável ter mais machos do que fêmeas, de modo a permitir que estas possam escolher um parceiro.
Alimentação:
Os gould alimentam-se de uma mistura de sementes para aves tropicais, que costuma conter vários tipos de milho painço. De vez em quando podem ingerir alguns alimentos à base de ovos, assim como alguns insectos, desde que sejam pequenos, e verduras em pequenas quantidades.
Além destes alimentos, os gould gostam de sementes de ervas e ervas frescas. Como as outras aves, este animal necessita de quantidades razoáveis de arenito para facilitar a sua digestão. Dependendo da circunstância, pode-se dar um suplemento de vitaminas para completar a alimentação no caso desta ser incompleta. Na época das crias e da muda de penas, é aconselhável ter um cuidado redobrado na alimentação.
Características sociais:
Os diamantes gould são animais calmos, que adoram a companhia humana e de outras aves, já que na natureza, vivem sempre em grandes bandos. Podem se dar muito bem com o criador, desde que sejam bem tratadas.
Os gould vivem em harmonia entre si, mesmo durante a época de gestação das fêmeas. Inclusive, o melhor a fazer é manter estas aves a viver em conjunto e não individualmente ou em casais. Outro factor importante é manter sempre mais machos do que fêmeas para que elas possam escolher entre eles. Geralmente o casal, após o acasalamento fica muito unido, não sendo aconselhável separá-los.
Reprodução:
Estas aves gozavam de uma reputação de criação difícil, em parte porque as fêmeas costumavam abandonar a ninhada prematuramente.
Os diamantes gould criados pelos próprios pais, em vez de pais adoptivos, são designados como gerados naturalmente. Para se obter uma gestação natural bem sucedida, é importante que as fêmeas tenham liberdades para escolher seus parceiros. Se for deixada às fêmeas a escolha do parceiro, serão maiores as hipóteses de esta cuidar bem da ninhada e das crias.
O ninho é construído numa caixa de ninho semi-aberta a partir de diversos materiais. Entre os materiais adequados, figuram a corda cozida e desfiada, ou musgo, feno, corda de sinal e fibra de coco. Normalmente, a postura é de 4 a 8 ovos.
A plumagem surge aos poucos mais só adquirem a plumagem definitiva após três ou quatro meses, embora seja frequente demorar mais tempo. Um bom casal de criação pode tornar-se muito ligado entre si; neste caso, é recomendável não o separar.


Diamante Mandarim


Diamante Mandarim​ – Poephila Guttata

Tamanho: 10 cm (forma selvagem), a forma domesticada tende em ser de maiores dimensões, especialmente os vulgarmente chamados “Mandarins Gigantes” que não passam de aves de exposição que o porte tem vindo a ser trabalhado pelos criadores. Esta forma pode ter até 11,5 cm e ser mais encorpada que os Mandarins Selvagens.​

Distinção entre os Sexos:​
O Mandarim é das aves que apresenta diferenças morfológicas mais marcadas, sendo possível distinguir os sexos muito rapidamente. O macho possui listas negras no peito (sendo essa a razão pela qual é conhecido como Zebra Finch em Inglês), as bochechas são laranja/castanhas, os flancos são castanhos com manchas brancas, o bico é vermelho vivo e além disso canta. A fêmea não possui nenhuma destas características. Muitas mutações criadas em cativeiro não apresentam algumas das características que eu referi, sendo o método mais seguro para diferenciar o sexo a observação do bico, que é vermelho vivo nos machos (excepto a mutação de Bico Amarelo) e o canto.
Características sociais:​
Esta espécie tende em ser agressiva quando se encontra em grandes números, arrancando penas uns aos outros e causando ferimentos. É bastante territorial em relação ao seu ninho, podendo destruir posturas, matar crias e ocupar ninhos de outras aves. Tirando a época da reprodução pode ser alojada em viveiros com outras aves, em números moderados.
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​Alimentação:
O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de alimentar. A alimentação deve ser composta por ¾ de painço e ¼ de alpista. Verduras como couve e espinafres (excepto alface) devem ser incluídos em menos quantidade na alimentação da ave. Se for necessário pode complementar com vitaminas ou minerais. . Osso de choco e grit é algo indispensável.
Reprodução:
É dos Diamantes Australianos mais fáceis de criar. Criam bem em gaiolas de dimensões mínimas de 50 x 30 x 30 (comprimento x altura x largura), muitas vezes sem ser necessário o recurso a amas.
Os ninhos mais usados são os do tipo caixa, semiaberta, que forram por dentro com vários tipos de materiais como fibra de coco, sisal, penas, ervas …


Standard Diamante Mandarim


O tamanho, forma, e a postura são três principais itens que fazem parte da avaliação geral de um diamante mandarim. É óbvio que há outras, tal como a cor, o desenho, a condição, o tamanho, sendo este último muitas vezes sobrevalorizado.
Se temos um mandarim muito grande, por vezes chamado de “gigante” erradamente, se esse mesmo mandarim não tiver as restantes qualidades necessárias, então nunca será um bom pássaro de exposição, não lhe valendo de nada ser grande.
    Nas exposições, são avaliados como um todo, e é nisso que os criadores se devem concentrar, em conseguir criar pássaros completos. No entanto, há características que são mais difíceis de conseguir, sendo o tipo e a forma sem dúvida das mais difíceis na minha opinião, ainda se torna mais difícil quando ao tipo e á forma tentamos juntar o tamanho, mas o objetivo é mesmo esse, conseguir pássaros o maior possível desde que sejam acompanhados de todas as outras características, aí sim, estaremos na presença de um bom mandarim de exposição.
    O Standard do Diamante Mandarim, tal como noutras raças não permanece estático devido à selecção, ao longo dos anos vai sofrendo alterações, e é obrigação dos criadores estarem atentos a estas alterações, coisa que nem sempre acontece.
    O comprimento mínimo exigido é de 11,5 cm da ponta do bico até o final da cauda, mas não devem ser considerados individualmente, mas esse comprimento deve ser uma avaliação global que inclui a forma e a postura. Os Mandarins devem ter, como um todo um aspecto visual agradável e harmonioso.
    A posição no poleiro é muito importante, a linha do dorso-cauda deve ser de cerca de 45 ° com o poleiro, uma posição demasiado vertical também é uma falha, quando a barriga toca no poleiro pode ser considerado um defeito grave, as asas devem estar próximos ao corpo, as extremidades não se cruzam nas costas, a cauda deve estar em consonância com a linha superior.
    Quando chega a hora de formarmos os nossos casais devemos colocar os pássaros em gaiolas de exposição para os avaliarmos, nunca se devem cruzar pássaros que tenham os mesmos defeitos, devemos usar a lei da compensação, se um pássaro fica demasiado deitado no poleiro devemos escolher um parceiro(a) que tenha uma posição correta, ou então um que fique demasiado levantado, desta forma alguns dos filhotes irão ter uma posição correta, se um tem a cabeça achatada o outro deve ter uma boa cabeça, de preferência com boa altura acima do olho, devemos juntar pássaros o mais curtos e redondos possível, de maneira a fixar uma boa forma na nossalinhagem.
    Sempre que possível devemos evitar usar pássaros muito compridos, esguios, com cabeças achatadas, com rabos descaídos e que não acompanhem a linha do dorso, porque geralmente este tipo de defeitos são genéticos e difíceis de eliminar.
Resumo:
 Características a Valorizar:
-Curtos;
-Redondos
-Com cabeças grandes e bem implantadas, quase fazendo que não tem pescoço
-Bicos pequenos linha do dorso sem ângulo, o mais recta possível desde a cabeça ate ao rabo
 Defeitos a evitar:
- A linha do perfil inferior com a presença de destaques no peito, barriga e abdómen (região anal);
- No pescoço, um sulco que divide a linha de trás (pura);
- A cauda, que divide a extensão da recta da parte traseira;
- Plumagem decomposta que interrompe a curva contínua do abdómen inferior;
- Posição demasiado vertical no poleiro;
- Posição demasiado rebaixada no poleiro;
- A forma do sujeito demasiado cónico (alongado);
- Cabeça plana no topo, não arredondada o suficiente;
- A posição do olho não é central para o perfil da cabeça;
- Bico demasiado longo e afiado, mandíbulas superiores e inferiores que não sejam proporcionais;

                                                  Sistema  reprodução de aves



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